O juiz destacou a seriedade de suspender uma candidatura e os possíveis danos irreversíveis que uma decisão desse tipo poderia acarretar. Segundo o magistrado, a investigação da Justiça Eleitoral pode levar mais tempo do que o próprio rito do registro de candidatura.
A ação movida pelo MP Eleitoral contra Boulos diz respeito à participação do candidato em uma cerimônia de lançamento das obras da Copa do Povo, realizadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em 16 de dezembro de 2013. O órgão alega que essa participação atrelou a imagem de Boulos como melhor candidato para as eleições seguintes, ferindo as regras de igualdade entre os candidatos.
Além disso, o MP Eleitoral citou outro evento, realizado em 1° de maio de 2024, em São Paulo, no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez referência a Boulos e incentivou o voto no pré-candidato. A ação do órgão recebeu denúncias de vereadores, deputados federais e partidos políticos, alegando abuso de direito por parte de Boulos.
A equipe de campanha de Guilherme Boulos reafirmou a decisão judicial de negar o pedido de suspensão da candidatura feito pelo MP Eleitoral. A decisão do juiz representa um desdobramento importante no cenário eleitoral de São Paulo, em meio a uma disputa acirrada pela prefeitura da maior cidade do país. Acompanhe mais notícias sobre as eleições em São Paulo seguindo o perfil do Metrópoles SP no Instagram e fique por dentro dos acontecimentos na capital paulista.