Em sua essência, o encontro decorreu de uma ação judicial que questiona as medidas implementadas pela Prefeitura de Maceió, especialmente as limitações impostas ao estacionamento, consideradas pelos autores da reclamação como ilegais e prejudiciais não somente ao comércio local, mas também ao fluxo de turistas na região. Os opositores da medida sustentam que as restrições comprometem a viabilidade financeira de diversas atividades e serviços na orla.
Durante a audiência, o juiz propôs um restabelecimento parcial do estacionamento em determinadas áreas da avenida, enquanto o MP também se mostrou a favor de ajustes que pudessem harmonizar os interesses dos comerciantes, moradores e a política de mobilidade urbana. Contudo, a conversa não chegou a um consenso, o que deixou as partes envolvidas sem uma resolução concreta.
O Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT), responsável pela implementação da faixa verde e das novas regras de estacionamento, alegou que qualquer alteração nas normas exigiria uma avaliação técnica detalhada e comprometeu-se a entregar um estudo sobre as sugestões apresentadas em um prazo de 15 dias. A expectativa é que um posicionamento definitivo seja divulgado em até 30 dias.
A introdução das restrições no dia 11 de dezembro de 2024 já havia gerado polêmica. A medida, que foi implantada sem notificação prévia à população, surpreendeu muitos motoristas e pedestres que costumavam estacionar na região. Além disso, o DMTT instalou novas placas que proíbem o estacionamento no canteiro da avenida, orientando que os condutores utilizassem ruas adjacentes.
Em meio a esses acontecimentos, as vozes de descontentamento estão se multiplicando, com entidades do setor turístico alegando que as novas regras visam a segurança e a ordenação do trânsito, mas não levaram em consideração os potenciais danos econômicos que poderiam resultar da proibição. A situação permanece em desenvolvimento, enquanto comerciantes e moradores aguardam uma solução que equilibre suas necessidades sem comprometer a mobilidade e o planejamento urbano da capital alagoana.
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