Em 2021, Airton Vieira assumiu como desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e recebeu elogios de Moraes por suas qualidades durante um evento virtual. O ministro ressaltou a competência e serenidade do magistrado, destacando sua postura punitivista nos julgamentos. Moraes mencionou, de forma bem-humorada, a inexistência de qualquer “semi-garantismo” nas decisões de Airton Vieira.
Além disso, o perfil punitivista de Vieira ficou evidente em sua opinião sobre crimes de “bagatela”, como pequenos furtos de produtos de pouco valor. Em um documentário de 2009, o juiz expôs sua visão sobre o assunto, defendendo que a punição para essas ações é necessária para coibir a prática generalizada.
Vieira também esteve envolvido em um caso de troca de mensagens com assessores de Moraes e um ex-funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a produção de relatórios relacionados a bolsonaristas, que foram utilizados no inquérito das Fake News. Essa situação veio à tona através de uma reportagem da Folha de S.Paulo.
Ao longo de sua carreira, Airton Vieira se destacou por sua postura punitivista e por sua atuação em casos de grande repercussão envolvendo aliados do presidente Jair Bolsonaro. Sua decisão na audiência de Mauro Cid, que resultou no desmaio do ex-ajudante de ordens, evidenciou sua rigidez em relação a casos criminais que chegam até ele.