Jovem “Vaqueirinho” morre ao invadir jaula de leoa em parque de João Pessoa; investigação apura falhas de segurança e fecha local temporariamente.

No último domingo, 30, um incidente trágico no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, resultou na morte de um jovem conhecido como “Vaqueirinho”, residente do bairro Mangabeira. O jovem, que possuía uma extensa ficha criminal desde a adolescência, já havia sido preso mais de dez vezes e deixara uma unidade policial apenas dois dias antes do ocorrido. Na semana anterior, ele havia sido abordado pela Polícia Militar após tentar vandalizar caixas eletrônicos em uma agência bancária, mas foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência.

As informações indicam que “Vaqueirinho” escalou as barreiras de segurança do parque e conseguiu acessar a área onde estava uma leoa, um recinto rigorosamente protegido por paredes altas e dispositivos de segurança. Ao invadir o espaço reservado ao animal, ele foi imediatamente atacado e sofreu ferimentos fatais, não resistindo ao ataque antes que os serviços de emergência pudessem chegar.

O episódio gerou forte repercussão na cidade, levando a Prefeitura de João Pessoa a tomar a decisão de fechar temporariamente o parque enquanto investigações sobre o incidente são conduzidas. Em comunicado oficial, a administração municipal expressou seu pesar pela tragédia e enviou condolências à família do jovem. Além disso, destacou que o parque opera sob normas de segurança rigorosas, o que levantou questionamentos sobre como o jovem conseguiu ultrapassar as barreiras de proteção.

As autoridades competentes estão a par da situação e iniciaram uma investigação para esclarecer as circunstâncias que levaram à invasão da jaula da leoa. Parte desse processo incluirá a avaliação das medidas de segurança atuais do parque, visando prevenir ocorrências semelhantes no futuro. Esse triste incidente serve como um lembrete da importância das políticas de segurança em ambientes recreativos e da necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança pública. A legião de questões em torno do caso ainda está em aberto, e a comunidade aguarda respostas.

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