O legista Reginaldo Franklin Pereira, que faz parte da equipe da Polícia Civil do Rio, relatou que a colaboração com a entomologista Janyra Oliveira Costa permitiu calcular o momento da morte de Juliana, o que aconteceu cerca de meio-dia em 22 de junho, horário local. Isso significa que a jovem teria caído às 4h da manhã do dia anterior e, portanto, poderia ter sobrevivido por mais de um dia após sua queda. A causa da morte foi oficialmente classificada como politraumatismo, com lesões advindas de impacto.
Os especialistas também revelaram que, em decorrência de uma queda subsequente, Juliana sofreu ferimentos que se mostraram fatais. Testemunhas afirmaram ter ouvido os pedidos de socorro da jovem durante mais de 14 horas. No entanto, o resgate só ocorreu quatro dias depois do acidente, em 25 de junho. A primeira autópsia, realizada na Indonésia, foi considerada inconclusiva, o que levou a família de Juliana a solicitar uma nova análise, que foi autorizada pela Justiça Federal.
O laudo foi apresentado em uma emotiva coletiva que contou com a presença da família de Juliana, defensores públicos e peritos forenses. Durante o evento, os especialistas enfatizaram a importância da metodologia científica em suas conclusões, que evitaram conjecturas e valorizam a precisão dos dados coletados. O legista finalizou a coletiva ressaltando que a determinação do momento da morte baseou-se em fundamentos científicos sólidos e não em suposições meras, oferecendo um sopro de clareza em meio à dor da perda.