A morte do jovem, divulgada no último fim de semana, gerou uma onda de comoção nas redes sociais. O IML também solicitou um exame toxicológico complementar para elucidar as circunstâncias do ocorrido e informou que o corpo passou por um procedimento de identificação técnica antes de ser liberado para seus familiares.
A análise das circunstâncias do ataque revelou que mordidas direcionadas ao pescoço são uma característica comum do comportamento de felinos, especialmente em situações de defesa ou instinto predatório. O laudo esclareceu que, em nenhum momento, a leoa tentou se alimentar do jovem; após a mordida, o animal se afastou sem consumi-lo.
A bióloga Marília Maia, responsável pelos cuidados da leoa, utilizou suas redes sociais para comentar sobre o trágico acontecimento. Em um vídeo publicado juntamente com o parque, ela destacou que o ataque foi uma manifestação natural da espécie. A profissional enfatizou que o animal não demonstrou comportamento agressivo após o ocorrido, reforçando que a leoa não buscou devorar Gerson.
Testemunhas que estavam no local registraram o momento do ataque, nos quais é possível ver o jovem descendo de uma árvore, apenas para ser atacado nas pernas e no pescoço pela leoa. A administração municipal confirmou que Gerson invadiu o cercado do animal de maneira deliberada, escalando as estruturas de segurança e ultrapassando as grades para entrar na área restrita.
Após a tragédia, o parque foi fechado para que as autoridades pudessem remover o corpo do jovem e dar início às investigações. O caso está sob a responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente, que avaliará não apenas as circunstâncias do ataque, mas também as condições de segurança da área, visando evitar futuras ocorrências que possam colocar em risco tanto os visitantes quanto os animais presentes no recinto.
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