De acordo com o delegado Thiago Prado, que comandou as investigações na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o jovem foi assassinado com tiros disparados por uma arma que estava em posse de um dos suspeitos já detidos. Este indivíduo não apenas está vinculado ao assassinato de Ronael, mas também atua como “disciplina” na facção, tendo a função de executar ordens de liderança e aplicar punições a membros que desrespeitam as regras do grupo.
Em uma análise detalhada, a equipe de investigação realizou um exame de micro comparação balística, que confirmou que os projéteis encontrados no corpo de Ronael tinham sido disparados pela mesma arma que estava nas mãos do suspeito. O delegado destacou que esta evidência foi crucial para o desvendamento do caso, permitindo que a polícia estabelecesse um vínculo claro entre o crime e o indivíduo já detido.
Além do homicídio de Ronael, outros assassinatos que o suspeito pode ter cometido com a mesma arma estão atualmente sob investigação. Assim, o homem enfrentará acusações gravíssimas, incluindo homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. O desfecho deste caso não apenas ilustra a gravidade da violência ligada à criminalidade organizada, mas também a determinação das autoridades em combater essas práticas hediondas.
A sociedade continua apreensiva com o aumento da violência nas comunidades, e espera que as ações das forças de segurança resultem em um ambiente mais seguro para todos. As investigações ainda não foram encerradas, e a polícia permanece atenta a qualquer avanço que possa esclarecer ainda mais os eventos que culminaram na morte de Ronael.