Os médicos identificaram que se tratava de uma picada de aranha, embora a espécie não tenha sido determinada. Os especialistas se mostraram mais preocupados com a situação clínica de Noah e as infecções que estavam se desenvolvendo na ferida. Morador do estado de Iowa, conhecido por não ter aranhas letais, a prioridade dos doutores era o controle da infecção.
Inicialmente, Noah recebeu antibióticos e foi liberado para casa. No entanto, sua condição piorou rapidamente e a ferida aumentou consideravelmente, levando-o a ser internado. Exames subsequentes revelaram a presença da bactéria Staphylococcus aureus, responsável pela infecção MRSA, conhecida por ser resistente a tratamentos comuns. A situação de Noah se tornou crítica em questão de horas.
Uma cirurgia de emergência foi realizada para remover a infecção, mas, em menos de um dia, seus rins falharam, obrigando sua transferência para a UTI pediátrica. Durante o tratamento, a equipe médica teve que drenar mais de 11 litros de fluido purulento acumulado em seu corpo, o que estava comprometendo o funcionamento dos demais órgãos. Com os rins inativos, Noah começou a passar por diálise diariamente.
Infelizmente, novas áreas de infecção surgiram, exigindo cirurgias adicionais. A internação se estendeu por três semanas, tempo em que Noah perdeu 16 quilos, complicando ainda mais sua recuperação. Apesar de cada pequeno progresso ser seguido por novas complicações, os pais do jovem conseguiram vislumbrar esperanças. A partir da segunda semana de internação, uma lenta recuperação dos rins se tornou evidente, trazendo um alívio para a família e para a equipe médica envolvida. A história de Noah é um alerta sobre como algo aparentemente simples, como uma picada, pode envolver riscos sérios à saúde, ressaltando a importância do monitoramento constante e da intervenção médica em situações não convencionais.
