Jovem é brutalmente assassinada a pedradas pelo companheiro em São João da Barra; crime evidência da violência de gênero no Brasil.

A região de São João da Barra, localizada no litoral norte do Rio de Janeiro, foi palco de um crime brutal que chocou a comunidade. Uma jovem de apenas 26 anos, identificada como Amanda dos Santos Souza, perdeu a vida de maneira cruel, em um crime que revela a face mais sombria da violência doméstica. O inaceitável ato de agressão foi perpetrado por seu companheiro, que, motivado por ciúmes, confessou ter assassinado a mulher ao desferir golpes fatais em sua cabeça com pedras.

O trágico incidente ocorreu na segunda-feira (8 de dezembro) e o corpo de Amanda foi encontrado com ferimentos graves, além de marcas de queimaduras que atestam a brutalidade do ataque. Ela deixa para trás três filhos, frutos de seu relacionamento com o suspeito, ressaltando a devastadora consequência do feminicídio não apenas para a vítima, mas também para suas crianças.

Na terça-feira (9 de dezembro), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro prendeu o companheiro de Amanda. O homem havia fugido após o crime e se escondido em Grussaí, um distrito próximo. A captura se concretizou graças a diligências rápidas realizadas pelas autoridades, que conseguiram localizá-lo em pouco tempo.

Durante o depoimento na delegacia de Campos dos Goytacazes, o suspeito admitiu sua culpa, alegando que a motivação para o homicídio foi o ciúme, decorrente da descoberta de uma suposta traição. O acusado foi autuado e agora enfrenta graves acusações, incluindo a de feminicídio, um crime que reconhece e pune a violência de gênero de maneira mais severa.

Esse caso não é apenas mais uma estatística, mas um triste lembrete da necessidade urgente de promover a proteção às vítimas de violência doméstica. As autoridades ressaltam que ciúmes e possessividade jamais justificam atos de agressão, e é fundamental que qualquer forma de violência seja denunciada. O combate à violência contra a mulher demanda a união de toda a sociedade, não apenas para proteger as vítimas, mas também para educar e prevenir futuros episódios de brutalidade.

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