O trágico incidente ocorreu na segunda-feira (8 de dezembro) e o corpo de Amanda foi encontrado com ferimentos graves, além de marcas de queimaduras que atestam a brutalidade do ataque. Ela deixa para trás três filhos, frutos de seu relacionamento com o suspeito, ressaltando a devastadora consequência do feminicídio não apenas para a vítima, mas também para suas crianças.
Na terça-feira (9 de dezembro), a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro prendeu o companheiro de Amanda. O homem havia fugido após o crime e se escondido em Grussaí, um distrito próximo. A captura se concretizou graças a diligências rápidas realizadas pelas autoridades, que conseguiram localizá-lo em pouco tempo.
Durante o depoimento na delegacia de Campos dos Goytacazes, o suspeito admitiu sua culpa, alegando que a motivação para o homicídio foi o ciúme, decorrente da descoberta de uma suposta traição. O acusado foi autuado e agora enfrenta graves acusações, incluindo a de feminicídio, um crime que reconhece e pune a violência de gênero de maneira mais severa.
Esse caso não é apenas mais uma estatística, mas um triste lembrete da necessidade urgente de promover a proteção às vítimas de violência doméstica. As autoridades ressaltam que ciúmes e possessividade jamais justificam atos de agressão, e é fundamental que qualquer forma de violência seja denunciada. O combate à violência contra a mulher demanda a união de toda a sociedade, não apenas para proteger as vítimas, mas também para educar e prevenir futuros episódios de brutalidade.
