Conforme mencionado em um Boletim de Ocorrência registrado na quarta-feira seguinte, durante a travessia, o pneu dianteiro do veículo acabou prendendo a bicicleta de Pedro. Além disso, o pneu traseiro do ônibus passou por cima das rodas da bicicleta. Por sorte, o jovem conseguiu se jogar para o lado e evitar um impacto mais grave. Apesar de não ter sido diretamente atingido, Pedro sofreu escoriações e arranhões em razão do acidente.
Testemunhas relataram que o motorista do ônibus não parou para prestar socorro após a colisão, mesmo com pedestres indicando o ocorrido e tentando alertá-lo. A falta de atenção e a rapidez com que o coletivo seguiu viagem agravam a preocupação da família, que se sente abandonada e sem suporte após o trágico incidente.
Após o acidente, Pedro acionou seu avô, Expedito Júlio da Silva, que é advogado e seu representante legal. Expedito providenciou o transporte do jovem para casa e agora está reunindo informações para investigar o ocorrido. A família ressaltou que espera receber explicações da empresa Real Alagoas, além de demonstrar a intenção de tomar medidas legais contra a companhia.
Este episódio não apenas levanta questões sobre a segurança nas vias, especialmente para ciclistas e pedestres, mas também sobre a responsabilidade das empresas de transporte em casos de acidentes. A comunidade local agora se mobiliza em apoio à família de Pedro, clamando por justiça e mudanças que assegurem a segurança de todos os cidadãos nas ruas de Maceió.