De acordo com as investigações, Leandro, que era genro da vítima, tinha um relacionamento com a filha de Flávia e juntos planejaram o homicídio. O casal colocou o corpo da garçonete em uma geladeira e contratou um caminhão de frete para transportar o eletrodoméstico até uma área de mata, onde o corpo foi descartado. O crime só foi descoberto graças à denúncia de um homem que desconfiou da situação e acionou as autoridades. Além disso, o pai de Leandro também foi implicado no caso, sendo acusado de ocultação de cadáver.
Leandro agora enfrentará o júri popular por feminicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Segundo o depoimento da filha de Flávia, o crime teria sido motivado pela recusa da garçonete em permitir que o casal morasse junto, evidenciando a crueldade dos envolvidos na tragédia.
O caso, que ocorreu no bairro Jacintinho, em Maceió (AL), chocou a população e levantou debates sobre a violência contra as mulheres e a necessidade de proteção das vítimas. A justiça agora terá a difícil tarefa de analisar todas as provas e depoimentos para chegar a uma decisão justa e que faça justiça à memória de Flávia dos Santos Carneiro.
Espera-se que esse julgamento sirva de alerta para a sociedade, mostrando que a violência doméstica e o feminicídio são problemas reais que precisam ser combatidos com firmeza e determinação. A justiça precisa ser feita e as vítimas precisam ser ouvidas e protegidas, para que casos como esse não se repitam no futuro.