Testemunhas relataram o desespero do momento. Equipes da Brigada Militar e do serviço médico de emergência da UNIMED foram acionadas rapidamente para prestar assistência. Segundo informações oficiais, a causa da morte foi um mal súbito seguido de uma parada cardiorrespiratória. O incidentes levantou questionamentos sobre a segurança e a preparação dos atletas para um evento de grande porte, que reuniu aproximadamente 25 mil participantes nesta edição.
O Clube de Corredores de Porto Alegre (CORPA), responsável pela organização da maratona, expressou seu profundo pesar pelo ocorrido. Em uma declaração oficial, o clube destacou que possui um suporte médico bem acima das exigências normais para esse tipo de evento, incluindo uma equipe especializada supervisionada pela Drª Ana Sierra, responsável pelas diretrizes médicas do evento. Apesar da estrutura robusta, o clube lamentou que, mesmo com todos os recursos e protocolos adequados, não foi possível evitar a fatalidade.
O evento, que prosseguiu no dia seguinte, reitera a importância de um monitoramento constante da saúde dos atletas, bem como a necessidade de discutir as condições e demandas físicas impostas por provas longas. A tragédia serve como um lembrete da fragilidade da vida e da necessidade de medidas proativas para garantir a saúde e segurança de todos os envolvidos.
Neste contexto, a organização já iniciou contato com os familiares da vítima para oferecer suporte psicológico e toda a assistência necessária neste momento difícil. A maratona, que é celebrada anualmente, continuará a atrair corredores de diversas partes do Brasil e do exterior, mas este incidente trágico destaca a urgência de manter um diálogo constante sobre saúde e segurança no esporte.