De acordo com o relato da vítima, um homem de 38 anos se aproximou e começou a se masturbar a poucos metros dela, em total desrespeito e em plena luz do dia. O ato, que evidencia não apenas a vulnerabilidade das mulheres em espaços públicos, mas também uma grave violação dos direitos humanos, rapidamente mobilizou autoridades regionais e a população.
A Polícia Civil de Alagoas, após o episódio ter repercutido amplamente, tomou as medidas necessárias e conseguiu localizar o suspeito com o auxílio da Guarda Municipal. Ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi submetido a um exame de corpo de delito. O laudo médico apontou que o homem é, na verdade, um paciente psiquiátrico, o que levanta questões sobre a sua responsabilidade e o tratamento adequado para casos semelhantes.
Ainda que a investigação esteja em andamento na Delegacia Regional de Delmiro Gouveia, sob a supervisão do delegado Rodrigo Rocha Cavalcante, os relatos iniciais já foram registrados, e um boletim de ocorrência foi formalizado. A jovem, que se mostrou abalada pela experiência traumática, recebeu apoio da Rede de Atenção às Violências (RAV) e do setor de assistência social, ressaltando a importância de tal suporte em momentos tão difíceis.
Em suas declarações, a jovem refletiu sobre a realidade de ser mulher nos dias de hoje, enfatizando que é vital que os pais redobrem os cuidados com suas filhas, mesmo em locais que deveriam ser seguros, como uma feira livre. Este caso serve como um lembrete da urgência de se abordar e combater a violência de gênero em todas as suas formas, e a sociedade como um todo deve se unir na luta por um ambiente mais seguro e respeitoso.