Conforme descrito em relatos sobre o ocorrido, Jhordana foi atacada logo que entrou no vagão, antes do fechamento das portas. O agressor, aproveitando a ausência de outros passageiros, partiu para a ação e começou a agredi-la fisicamente. Durante o ataque, ele desferiu socos, tentou estrangulá-la e até chegou a morder seu rosto, causando ferimentos visíveis.
O desespero da situação foi interrompido quando uma outra passageira que escutou os gritos de socorro entrou no vagão. Armando-se de um celular, ela começou a filmar o suspeito, o que fez com que ele percebesse que estava sendo gravado. Em um ato instintivo, o atacante abandonou o local e desceu na estação seguinte. A mulher que agiu rapidamente prestou socorro a Jhordana, demonstrando solidariedade em meio ao caos.
Jhordana Dias havia recém-chegado à França, onde pretende estudar contabilidade. Ela se mudou para o país para morar com seu irmão na região de Juvisy-sur-Orge, ao sul de Paris. Por ser nova no país, ainda enfrenta dificuldades com a língua, o que torna a situação ainda mais angustiante.
Após o ataque, Jhordana e seu irmão registraram um boletim de ocorrência na polícia local. As autoridades francesas já iniciaram uma investigação para localizar o suspeito e esclarecer os detalhes do incidente, enquanto a jovem tenta lidar com as consequências desse momento traumático. O caso lança luz sobre a questão da segurança pública em transportes coletivos e a vulnerabilidade das pessoas recém-chegadas em um novo país, especialmente mulheres.