José Roberto Guimarães Comemora Primeira Medalha de Bronze Olímpica Após Conquistar Três Ouros no Vôlei Polarizando Voleibol Brasileiro

Sucesso Históricos e Novas Conquistas: A Jornada de José Roberto Guimarães na Comanda da Seleção Brasileira de Vôlei

José Roberto Guimarães, técnico icônico e um verdadeiro embaixador do voleibol brasileiro, adicionou mais uma conquista ao seu impressionante currículo neste sábado. Aos 70 anos de idade, ele celebrou sua primeira medalha de bronze em Olimpíadas ao liderar a seleção brasileira feminina de vôlei na vitória sobre a Turquia, garantindo o terceiro lugar nos Jogos de Paris. Embora treinadores não recebam medalhas, essa conquista certamente marca mais um capítulo importante na carreira do paulista, que já acumula três ouros e uma prata olímpicos.

A trajetória de Zé Roberto nas olimpíadas começou com um estrondo em Barcelona-1992, onde ele alcançou seu primeiro ouro olímpico. Esse triunfo inicial abriu as portas para o voleibol brasileiro, consolidando a posição do país como uma potência mundial no esporte. Desde então, as equipes comandadas pelo técnico nunca deixaram de medalhar em edições dos Jogos Olímpicos, uma sequência impressionante que fala tanto de sua habilidade quanto de seu comprometimento.

"Ontem fez 32 anos da primeira conquista de ouro em Barcelona. O vôlei indoor nunca deixou de trazer medalha desde o ouro de 1992. Eu disse a elas que a gente não podia ficar fora dessa vez e elas estavam querendo muito. No vestiário, as falas eram idênticas, todo mundo empenhado. No aquecimento já vi o time pilhado, motivado e pronto para ganhar essa medalha", declarou Zé Roberto em entrevista.

O técnico continuou a colecionar títulos, guiando a seleção feminina ao topo do pódio em Pequim-2008 e Londres-2012, além de conquistar a medalha de prata em Tóquio-2021. Mas o bronze em Paris não é visto com menos apreço. "Elas valorizaram muito esse bronze. Todos queriam o ouro, os outros também treinaram. Quando perdemos, mostrou que a gente tinha de trabalhar mais, quando não ganha, diz que tem de trabalhar mais. Importante a atitude que elas tiveram, representaram nosso povo. Elas tinham caído de pé e o povo reconheceu isso. Queremos representar nossa gente, essa é a nossa missão e por isso fico feliz. Se doaram o tempo inteiro até finalizar o último ponto", comentou.

Ao olhar para o futuro, Zé Roberto deixou em aberto sua continuidade como técnico da seleção feminina. "A possibilidade de tentar levar a seleção brasileira feminina à conquista de mais uma medalha, nos Jogos de Los Angeles-2028, ainda vai ser avaliada. O que a gente combinou é de conversar com a Confederação para fazer retrospecto do que foi, ver o que foi o ciclo. Futuro, não sei, sinceramente. Não me preparei para esse momento. Vou ver com a família, muita coisa para ver", afirmou.

A incerteza sobre a continuidade de Zé Roberto deixa uma questão em aberto, mas sua contribuição para o esporte e sua dedicação ao time são inegáveis. O próximo capítulo na história do voleibol brasileiro ainda está por ser escrito, mas o legado de José Roberto Guimarães certamente perdurará.

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