Jornalista Jaime Feitosa de Araújo Neto falece aos 69 anos, deixando legado incomensurável no jornalismo policial de Alagoas.

Na manhã desta segunda-feira, 4 de setembro, o jornalista e escrivão da Polícia Civil de Alagoas, Jaime Feitosa de Araújo Neto, faleceu aos 69 anos. Internado desde a semana anterior em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ele não resistiu às complicações clínicas que se seguiram ao quadro.

Com quase 50 anos de carreira, Jaime dedicou mais de 30 anos ao serviço da Polícia Civil, tornando-se uma figura respeitada e admirada no jornalismo policial alagoano. Seu trabalho foi fundamental para a elucidação de crimes, a denúncia de irregularidades e a formação de novas gerações de profissionais da comunicação. A paixão pelo jornalismo fez com que ele se destacasse não apenas por suas reportagens investigativas, mas também pela rigorosa apuração das informações que sempre prezou.

Desde 1982, Jaime foi afiliado ao Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), onde se consolidou como um exemplo de compromisso e ética. Sua trajetória profissional ganhou ainda mais notoriedade após o assassinato do jornalista Tobias Granja, evento que marcou um divisor de águas em sua carreira, estimulando-o a aprofundar a análise sobre a violência e a segurança pública em Alagoas.

Jaime passou por diversas redações renomadas, incluindo Gazeta de Alagoas, Tribuna de Alagoas, TV Alagoas e Jornal de Alagoas, onde exerceu funções como chefe de reportagem e pauteiro, destacando-se pela sua versatilidade e competência em diferentes editorias.

Além de ser um profissional admirado, ele também era uma referência para colegas e novos jornalistas, compartilhando conhecimentos sobre a rotina das delegacias, a importância da apuração minuciosa e as melhores práticas no relacionamento com fontes. Sua personalidade carismática, aliada ao bom humor e dedicação, fez com que deixasse uma marca indelével em todos os ambientes que frequentou.

Jaime Feitosa foi pai do delegado e jornalista Sidney Tenório e irmão do também jornalista Ednelson Feitosa, que já havia falecido. Até seus últimos dias, ele integrou a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Alagoas, onde continuou a contribuir com seu vasto conhecimento.

Organizações como a Delegacia Geral da Polícia Civil e o Sindjornal expressaram suas condolências à família, e o editor-geral da Gazeta de Alagoas prestou uma homenagem significativa, destacando a versatilidade e a importância de Jaime para o jornalismo alagoano. Detalhes sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgados, mas o legado de Jaime certamente perdurará na memória de todos que respeitam e admiram a profissão que ele tanto amou.

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