De acordo com informações do G1, o acidente que resultou na morte da jornalista ocorreu na segunda-feira, e as autoridades ainda estão investigando se a queda foi acidental ou criminosa. Nathalia foi socorrida após cair de uma ponte, mas acabou não resistindo e teve sua morte cerebral confirmada na quarta-feira.
O diretor de redação do Brasil 247, Florestan Fernandes Júnior, relatou que Nathalia estava de férias e havia viajado para a Tunísia com seu companheiro. Durante a viagem, a jornalista terminou o relacionamento e preocupou seus colegas de trabalho ao não retornar na data combinada. O Itamaraty foi acionado para obter informações sobre o paradeiro de Nathalia, que estava internada em estado grave na Escócia.
Em um gesto de solidariedade, o Brasil 247 anunciou nas redes sociais o desejo de Nathalia de doar seus órgãos e prestou uma homenagem à jornalista, destacando sua luta pela liberdade dos povos. Em seus últimos posts, Nathalia demonstrou desespero com a situação de estar sem emprego e temer ficar sem teto, o que gerou comoção entre seus seguidores.
A morte de Nathalia Urban deixa um vazio na imprensa brasileira e na luta por justiça social e liberdade, perdendo-se uma voz ativa em defesa dos direitos humanos e da causa palestina. A jornalista será lembrada não apenas pelos seus feitos profissionais, mas também pelo seu engajamento e compromisso com as questões sociais que permeiam a América Latina e o mundo.