Jorginho destacou com convicção sua posição sobre essa questão, explicando que seu reconhecimento como campeão brasileiro se deve exclusivamente ao Flamengo. “Eu sou campeão brasileiro de 1987 pelo Flamengo. Já conversei com os torcedores do Sport e deixei claro que não aceito o reconhecimento do título por parte deles. Fui abordado duas vezes para assumir a equipe, mas sempre reafirmei que não posso afirmar que o Sport é campeão”, declarou durante uma participação em um podcast.
Desde que deixou o Coritiba em 2024, Jorginho está sem clube, mas afirmou que tem recebido sondagens de equipes da Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, o treinador tem sido enfático ao afirmar que não aceitará trabalhos nessa divisão. “Estou há nove meses fora do mercado, mas tenho total condição de esperar. Tive propostas de cinco clubes da Série B neste ano, mas deixei claro que não me interessa. O que busco é uma oportunidade na Série A ou no exterior”, ressaltou.
Sobre sua trajetória, o ex-lateral recordou que o Campeonato Brasileiro de 1987 teve um formato controverso, dividido em módulos. O Flamengo se destacou ao vencer o grupo principal, enquanto o Sport ficou com o título no grupo que incluía equipes da segunda divisão. O conflito surgiu quando uma mudança no regulamento previu que os campeões de cada grupo se enfrentassem na final. O Flamengo, no entanto, não quis participar desse duelo, alegando que a alteração das regras ocorreu após o início da competição.
Enquanto Jorginho se concentra em palestras e em sua preparação para futuras oportunidades, a situação envolvendo seu legado no futebol e as recusas ao Sport evidenciam uma narrativa que continua a gerar debates e divisões entre torcedores. A rejeição de Jorginho às propostas do clube reflete não apenas uma posição pessoal, mas também um aspecto do complexo histórico do Campeonato Brasileiro de 1987, que ainda reverbera nos dias de hoje.