A investigação teve início com o cassino virtual “Fortune Tiger”, também conhecido como “jogo do tigrinho”, amplamente divulgado por influenciadores digitais. Ao todo, oito pessoas foram denunciadas e podem somar penas que chegam a 254,7 anos de prisão. De acordo com a denúncia, Kel Ferreti, um ex-policial militar, ostentava sua vida de luxo nas redes sociais enquanto promovia links de apostas e rifas manipuladas com o apoio de outros influenciadores.
A denúncia do Gaesf destaca que os sorteios realizados nas redes sociais eram manipulados para favorecer membros do grupo. “Essa prática, além de ilegal, reforça o caráter enganoso das atividades dos criminosos, que utilizavam falsas promessas de prêmios para atrair vítimas e legitimar o esquema ilícito”, afirmou o promotor Cyro Blatter, coordenador do Gaesf.
Entre os envolvidos, encontram-se o proprietário formal de veículos de luxo utilizados por Kel Ferreti, sua esposa, que também divulgava os jogos e rifas, e um sócio em uma das empresas investigadas. A denúncia também menciona fraudes bancárias e o uso de “laranjas” para ocultar bens, como veículos registrados em nome de terceiros, mas exibidos nas redes sociais dos acusados.
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