O torcedor paraguaio, de forma repugnante, imitou um macaco na direção do jogador Luighi e ainda cuspiu em sua direção. Nas imagens captadas, é possível ver um homem que segurava uma criança nos braços fazendo gestos imitando um macaco em direção aos jogadores do Palmeiras. Diante da situação, Luighi denunciou o xingamento ao árbitro da partida, porém, ao perceber que nada seria feito, o jogador se retirou do campo e desabou em lágrimas no banco de reservas.
Após o término do jogo, Luighi foi convidado para uma entrevista coletiva e surpreendeu ao questionar os jornalistas presentes por não abordarem o ato de racismo que sofreu. Com indignação, o jogador afirmou: “Não, não. É sério isso? Vocês não vão me perguntar sobre o ato de racismo que ocorreu hoje comigo? É sério? Até quando vamos passar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime, não vai perguntar sobre isso?”.
É importante ressaltar a gravidade e a tristeza de situações como essas, que demonstram a necessidade urgente de combater o racismo no futebol e na sociedade como um todo. A atitude do torcedor do Cerro Portenõ foi repugnante e inaceitável, evidenciando a importância de educação e respeito mútuo entre os povos. Que casos como esse sirvam de alerta e de estímulo para a promoção da igualdade e do fim de atos discriminatórios e preconceituosos.
