Miller, em sua postagem, descreveu as ações de Moraes como “repugnantes” em relação a Jair Bolsonaro e “repreensíveis” no que tange ao tratamento dado a Filipe Martins. O ex-assessor não hesitou em intensificar suas declarações, afirmando que não desistirá até que o ministro, por quem se refere de maneira pejorativa como “careca”, enfrente consequências legais. Essa retórica impetuosa é parte de um padrão que Miller segue, especialmente quando se trata das investigações sobre a tentativa de golpe e os ataques sofridos pela democracia brasileira.
Eduardo Bolsonaro, em defesa de Martins, argumentou que o ex-assessor foi encarcerado por motivos irreais, alegando que ele foi preso por uma viagem que nunca realizou e acusado de participar de uma reunião da qual não fez parte. Esse tipo de discurso, que enfatiza a suposta perseguição política contra ex-integrantes do governo Bolsonaro, é frequentemente utilizado por seus aliados, reforçando a narrativa de vitimização em face das investigações em curso.
Não é a primeira vez que Jason Miller expressa sua desaprovação em relação ao ministro Moraes. Com laços estreitos a diversas figuras da direita brasileira, ele tem utilizado suas redes sociais de maneira recorrente para defender Bolsonaro e criticar as instituições brasileiras, em um contexto onde as investigações contra o ex-presidente e seus colaboradores continuam a avançar. Este intercâmbio de ataques e defesas no ambiente virtual evidencia a polarização política que permeia o debate público no Brasil, refletindo a complexidade das relações entre a política nacional e a influência de personalidades estrangeiras na cena política local.