Com uma carreira que atravessou mais de cinco décadas, Jards Macalé foi um dos grandes nomes da MPB, intitulado por muitos como um artista fundamental para a música brasileira. Sua obra é marcada pela singularidade e pela capacidade de mesclar vários estilos, sendo uma referência para gerações de músicos. Imediatamente após a confirmação de seu falecimento, figuras renomadas da cena cultural brasileira começaram a compartilhar homenagens, relembrando momentos marcantes ao lado do artista.
Caetano Veloso, um dos mais célebres colegas de Macalé, descreveu-o como “seu primeiro amigo carioca na música”, evocando um relato emocional sobre o início de sua amizade. Ele relembrou a primeira vez que se encontrou com Jards, quando se encantou ao ouvi-lo tocar violão pela primeira vez em sua casa.
Maria Bethânia também expressou sua tristeza pela perda, afirmando que ele fará “muita falta” neste mundo. Outro tributo comovente veio de Gal Costa, que descreveu Jards como “amigo, parceiro e ex-sócio”, ressaltando as colaborações artísticas que tiveram ao longo de suas carreiras.
As homenagens não pararam por aí. Ator e amigo, Matheus Nachtergaele, recordou um momento especial que viveu com Jards, quando, após uma cirurgia, ele acordou cantando um de seus hits, mostrando a energia vibrante que sempre o acompanhou.
Caio Manhente e Sandra Annemberg também manifestaram seus sentimentos. Manhente dedicou um espaço em sua homenagem à música “Sem Essa”, elogiando a profundidade emocional que sempre o tocou. Annemberg, por sua vez, recordou um encontro recente com Macalé, evidenciando o impacto duradouro que ele teve na vida de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Jards Macalé deixa um legado imenso, não apenas através de suas músicas, mas também por sua essência humana e seu envolvimento com tantos artistas. Sua presença continuará viva na memória de todos os que foram capazes de apreciar sua arte.
