As manobras Freedom Edge foram caracterizadas pela participação de uma impressionante frota de equipamentos militares. O Japão, por exemplo, mobilizou o destróier JS Haguro, um avião de patrulha P-3 Orion, além de caças F-15 e Mitsubishi F-2, e um avião de alerta antecipado Boeing E-767. A Coreia do Sul contribuiu com dois destróieres, incluindo o ROKS Seoae Ryu Seong-ryong, uma aeronave de patrulha do mesmo modelo do Japão e caças F-15, reforçando assim as capacidades navais e aéreas.
Do lado norte-americano, a presença foi robusta, com a participação do porta-aviões nuclear USS George Washington e destróieres como o Higgins, McCampbell e Dewey. Adicionalmente, foram empregados caças F-15 e F-18, uma aeronave de patrulha Boeing P-8 Poseidon e um avião-tanque KC-135, formando uma força integrada e abrangente para os exercícios.
Durante os exercícios, os caças de quinta geração focaram em diversas áreas operacionais, incluindo defesas aéreas, sistemas antimísseis e operações antissubmarino. Além disso, foram realizadas simulações para repelir ataques cibernéticos e ações de pirataria. De acordo com especialistas, essas manobras marcam um passo significativo na coordenação e sinergia entre as forças armadas de Japão, EUA e Coreia do Sul, que se consideram aliados estratégicos na busca por segurança e estabilidade na região.
Esses exercícios, que ocorreram de 27 a 29 de junho, representam um avanço importante nos esforços trilaterais para abordar desafios contemporâneos de segurança e demonstrar uma frente unida diante de potenciais ameaças. A continuidade dessas manobras reflete um compromisso das três nações em fortalecer suas alianças e melhorar a eficácia de suas forças militares conjuntas.