A autoridade policial já está investigando a responsabilidade do jangadeiro, que optou por fugir do local após o naufrágio. De acordo com a delegada Lucy Mônica, responsável pela apuração do caso, ele poderá ser indiciado por lesão corporal grave e omissão de socorro. A delegada explicou que, no momento da virada da jangada, o condutor nadou para longe, deixando os passageiros à mercê da situação crítica. “O operador foi visto abandonando a jangada, o que indica uma clara omissão de socorro”, afirmou.
Todos os ocupantes foram resgatados por tripulantes de outra jangada que passava pelo local. No entanto, equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para realizar buscas minuciosas na área e garantir que não houvesse mais vítimas. Durante o resgate, uma mulher de 25 anos foi diagnosticada com afogamento de grau 3 e fratura craniana após ter batido a cabeça. Ella foi prontamente atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e conduzida a um hospital para tratamento médico especializado.
Até o momento, a delegada afirmou que uma das vítimas continua internada, encontrando-se em estado crítico e intubada, mas há expectativa otimista de que ela possa se recuperar nas próximas 72 horas. Hoje, as autoridades irão entrevistar outra vítima para compreender melhor as circunstâncias que levaram ao acidente.
Além disso, a delegacia aguarda informações da Marinha sobre a identificação dos tripulantes da embarcação envolvida no acidente, a fim de esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita. A situação salienta a importância de responsabilidade e segurança em atividades de lazer no mar, onde a vida de pessoas pode estar em risco.