Em uma entrevista, Jaciara Ribeiro expressou sua indignação com a atitude da cantora, chamando-a de ignorante e questionando sua empatia e humanidade. Segundo a ativista cultural, Claudia Leitte tentou impor sua crença, apagando a fé alheia, o que demonstra uma falta de respeito e entendimento.
A promotora Lívia Sant’Anna Vaz, responsável pelo caso, destacou que a ação está sendo tratada na esfera cível e que as medidas principais incluem a proibição da repetição do ato e a reparação do dano moral coletivo. Ainda não estão sendo discutidas questões de responsabilidade penal.
Por sua vez, Claudia Leitte se defendeu das acusações durante uma coletiva de imprensa, ressaltando que o racismo é um tema sério que deve ser abordado com seriedade e afirmando seu compromisso com o respeito, solidariedade e integridade.
A polêmica gerou repercussão também no meio político, com o Secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, criticando artistas que desrespeitam as tradições das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Ele pontuou que atitudes como as de Claudia Leitte têm sim cunho racial e violam os direitos das comunidades religiosas.
O inquérito aberto pelo MPBA visa investigar Claudia Leitte por suposto racismo religioso, violando bem cultural e direitos das comunidades afro-brasileiras. A polêmica continua alimentando debates sobre respeito às tradições religiosas e cultural afro-brasileira no país.
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