Os integrantes do Grupo Clareou reiteraram publicamente que não têm a intenção de criar uma disputa com Ivete, mas buscam apenas a proteção do seu nome comercial. Branco, vocalista do grupo, enfatizou que muitos interpretaram a situação de forma errada, pensando que a reivindicação visava proibir a artista de usar o termo. “Não houve briga. É só sobre o uso do nome mesmo”, declarou ele em uma recente entrevista. O artista também mencionou que eles foram alvo de hostilidades por parte de fãs da cantora, com mensagens negativas sendo enviadas a eles, além de acusações de que estariam tentando lucrar com a situação.
O imbróglio teve início quando o Grupo Clareou notificou a equipe de Ivete sobre o uso do termo em sua turnê. Os músicos afirmaram que seu registro no INPI não apenas confere a eles o direito à exclusividade sobre a marca, mas também protege suas atividades no setor musical, abrangendo shows e eventos similares. Em um comunicado, o grupo deixou claro que está tomando todas as medidas necessárias para defender seus direitos e a integridade da marca.
Por outro lado, a equipe de Ivete Sangalo declarou que o nome registrado é “Grupo Clareou”, o que, segundo eles, não garante direitos exclusivos sobre o uso da palavra “Clareou”. Eles argumentaram que, como a palavra é comum na língua portuguesa e frequente em várias canções de samba, sua utilização na turnê não infringe direitos de marca. Também destacaram que tentaram resolver a situação de forma amigável, mas que as propostas feitas pelo grupo eram financeiramente inviáveis.
Enquanto isso, a polêmica se intensificou com a artista publicando um vídeo nas redes sociais, onde aparece em um cavalo ao som da canção “Clareou”, interpretada por Xande de Pilares. Essa ação foi interpretada por muitos como um deboche, o que gerou reações adversas e comentários variados entre os seguidores.
As discussões entre as partes ainda estão em andamento, e embora ambos os lados se expressem sobre a situação, parece que um acordo amigável ainda está longe de ser alcançado. Essa situação reflete o delicado equilíbrio entre a propriedade intelectual e a liberdade criativa no cenário musical.