Itamaraty celebra cessar-fogo no Líbano e solicita extensão do acordo para a Faixa de Gaza, destacando a necessidade de ajuda humanitária.



Na última quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou satisfação com o anúncio de um cessar-fogo no Líbano, destacando a importância desse acordo para a estabilidade da região. Em uma nota oficial, o Itamaraty encorajou as partes envolvidas a respeitarem os termos estabelecidos e a garantirem uma cessação permanente das hostilidades, além do retorno seguro dos deslocados internos às suas residências. A nota enfatiza a necessidade de que haja um compromisso robusto com a soberania e integridade territorial do Líbano, ressaltando a importância do respeito à fronteira delimitada pela Linha Azul, que separa o Líbano de Israel e das Colinas de Golã.

Apesar de celebrar o cessar-fogo no Líbano, o Itamaraty não perdeu a oportunidade de reiterar a urgência de um acordo análogo e abrangente para a Faixa de Gaza. O ministério apelou por um cessar-fogo imediato na região, que permita não apenas a entrada desimpedida de ajuda humanitária, mas também a libertação de todos os reféns envolvido nesse conflito. Essa posição reflete uma crescente preocupação com a situação humanitária na Faixa de Gaza, que vem se deteriorando em decorrência dos constantes conflitos.

Nos últimos meses, o Brasil realizou uma significativa operação de repatriação, utilizando a Força Aérea Brasileira para trazer de volta ao país cidadãos brasileiros e seus familiares que se encontravam em situações vulneráveis no exterior. Entre 5 de outubro e 27 de novembro, 13 voos foram operados, totalizando 2.662 pessoas repatriadas. Essa iniciativa foi considerada a maior operação de repatriação realizada pela FAB até o momento, destacando o compromisso brasileiro em assegurar a segurança de seus cidadãos em contextos de crise.

Dessa forma, a posição do Brasil, alinhada ao respeito pela soberania dos Estados e pelo direito internacional, reflete não apenas uma preocupação imediata com a crise humanitária no Líbano e na Faixa de Gaza, mas também um papel ativo na promoção da paz e estabilidade na região. A expectativa é que as consequências do cessar-fogo no Líbano possam abrir espaço para diálogos que levem a soluções duradouras para os conflitos que afligem a região.

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