Essas fatalidades têm se concentrado principalmente nas províncias de Caserta, na Campânia, e Latina, no Lazio, onde as vítimas eram todas adultos mais velhos com condições de saúde pré-existentes. A febre do Nilo Ocidental, uma enfermidade tropical transmitida por mosquitos, está sendo monitorada por autoridades sanitárias, que indicam que o aumento da população desses insetos na Itália e no restante da Europa pode estar ligado a mudanças climáticas que resultam em verões mais longos e intensos.
Embora o vírus não seja transmitido diretamente entre humanos, existe uma leve possibilidade de contágio por meio de transfusões de sangue. A maioria das infecções resulta em sintomas leves, mas a doença pode ser crítica para os grupos mais vulneráveis, incluindo idosos e aqueles com sistemas imunológicos comprometidos ou com doenças crônicas.
Nos casos mais graves, os sintomas podem escalar para febre alta, dores de cabeça severas, fraqueza muscular, desorientação, tremores, distúrbios na visão, convulsões e até coma, com potenciais efeitos neurológicos permanentes. Apesar do aumento no número de casos nesta temporada, o governo italiano tranquiliza a população, afirmando que o cenário de 2025 está em linha com os anos anteriores. Para se ter uma ideia, em 2024, o país registrou 460 casos, com 272 deles apresentando sintomas neurológicos, resultando em 20 fatalidades.
Assim, as autoridades de saúde seguem com suas campanhas de conscientização e monitoramento, visando mitigar os riscos associados a essa enfermidade, enquanto a população é aconselhada a tomar precauções para evitar picadas de mosquito.