Segundo o relatório, não apenas mulheres e meninas foram vítimas desses abusos, mas também homens e meninos palestinos foram alvos dessas violações. O documento destaca o testemunho de médicos que lidaram com casos de violência sexual desde outubro de 2023, além de relatos de testemunhas oculares, sociedade civil e advogados especializados.
O presidente da comissão, Navi Pillay, afirmou que não há como negar o uso da violência sexual e de gênero por Israel como forma de aterrorizar e oprimir os palestinos, minando o seu direito à autodeterminação. Essas práticas são consideradas uma violação grave dos direitos humanos e uma forma de perpetuar um sistema de opressão na região.
O relatório levantou uma série de questões sobre o papel de Israel na região e a necessidade de responsabilização por esses atos. As acusações trazidas à tona pela ONU chamam a atenção para a grave situação dos direitos humanos na região e a urgência de medidas para prevenir que tais práticas se repitam no futuro.
A denúncia coloca em evidência a necessidade de ações concretas por parte da comunidade internacional para garantir a proteção dos direitos humanos das populações afetadas e para responsabilizar os culpados por tais violações. A questão da violência sexual como arma de guerra é um tema delicado e que exige atenção e ação imediata por parte dos governos e organizações internacionais.