A proposta da IAI é que o Arrow-3 seja incorporado em duas camadas do escudo antimísseis existente, onde poderia ser utilizado quase sem modificações. Levy destacou que, com algumas adaptações, a tecnologia também poderia ser aplicada em interceptadores espaciais, que são destinados a neutralizar mísseis balísticos em sua fase inicial de ascensão. Essa capacidade é vista como essencial em um cenário global em que a ameaça de mísseis se torna mais complexa e diversificada.
Apesar dos sucessos passados do sistema Arrow, sua eficácia enfrentou questionamentos após recentes ataques do Irã, que disparou uma grande quantidade de mísseis e drones em direção a Israel em meio ao contexto de conflitos na região. Esse episódio ressaltou a necessidade de um sistema de defesa mais robusto, como o que a Cúpula de Ouro pretende estabelecer. Este projeto ambiciona criar um escudo abrangente para os Estados Unidos, estimando custos em aproximadamente 175 bilhões de dólares e um prazo de implementação de três anos.
Críticos apontam que o plano apresenta sérios obstáculos técnicos e financeiros, especialmente na criação de uma quantidade suficiente de interceptores espaciais para garantir a cobertura necessária. Levy reconheceu que essa tarefa ainda não foi alcançada e exigirá inovação constante. Para enfrentar as novas dinâmicas de ameaças, a IAI está investindo em melhorias para o Arrow-3 e planejando versões futuras que incorporem maior inteligência na identificação de ameaças reais. Esse avanço é crucial para distinguir entre ogivas perigosas e objetos inofensivos, um desafio crescente em um ambiente militar em constante evolução. A utilização de algoritmos avançados e inteligência artificial promete aprimorar essa capacidade, fortalecendo a defesa contra uma variedade emergente de ameaças.









