Israel se pronuncia após ataque a igreja em Gaza que deixou três mortos, incluindo padre; pedidos de cessar-fogo aumentam entre líderes mundiais.

Na quinta-feira, 17 de agosto, o Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu uma declaração incomum em resposta a um ataque realizado pelas forças armadas do país que resultou na destruição da única igreja católica na Faixa de Gaza — a Igreja da Sagrada Família. O ataque, conforme relato das autoridades religiosas locais, deixou um saldo trágico de três mortos, incluindo o padre da paróquia, e mais de dez feridos.

A declaração oficial de Israel expressa “profundo pesar” pelos danos à igreja e pelas vidas perdidas entre civis. O ministério frisou sua intenção de minimizar os danos a civis e a estruturas civis, buscando proteger também locais sagrados. “Lamentamos qualquer dano causado“, afirmou a nota, que evidencia a complexidade da situação e a necessidade de diferenciar combatentes de civis em meio às hostilidades.

No cenário internacional, o ataque gerou reações, incluindo uma conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Durante a conversa, Trump questionou a ofensiva, que Netanyahu justificou como um erro. Essa troca de palavras reflete as crescentes preocupações globais sobre a escalada da violência na região.

O Papa Leão XIV também manifestou sua indignação diante da situação e reiterou seu pedido por um cessar-fogo imediato. Em sua declaração, o pontífice expressou suas condolências e bençãos para as almas dos falecidos, enfatizando a necessidade de abrigo e força para aqueles que estão sofrendo, assim como para os feridos. “Sua Santidade reafirma seu apelo pela paz e pela reconciliação, uma esperança que se torna ainda mais urgente em tempos de conflito”, disse um porta-voz do Vaticano.

Essa trágica sequência de eventos ressalta a fragilidade da situação em Gaza e a necessidade premente de esforços conjuntos em prol da paz duradoura, enfatizando a importância de diálogo e reconciliação em uma região marcada pela história de conflitos e tensões religiosas.

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