Os reféns foram mantidos em Rafah, cidade que tem sido alvo de intensificação dos confrontos e bombardeios, à espera da incursão terrestre das tropas israelenses. Durante o resgate, houve troca de tiros com terroristas do Hamas, de acordo com informações divulgadas pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari.
Os cidadãos foram encontrados no segundo andar de um prédio no coração de Rafah e levados para avaliação médica em um hospital em Tel Aviv. Segundo autoridades israelenses, ambos estão em boas condições de saúde. A presidência da Argentina agradeceu às Forças de Defesa de Israel pelo resgate, e autoridades argentinas haviam feito apelos públicos durante visita à Israel, na semana anterior ao resgate.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, parabenizou as operações bem-sucedidas em seu Twitter, dando as boas-vindas aos reféns de volta para casa. No entanto, a situação permanece tensa, com cerca de 136 pessoas ainda em Gaza, das 240 que foram sequestradas pelo Hamas. A troca de reféns por prisioneiros palestinos tem sido alvo de negociações e mediação de países como Catar, Egito e Estados Unidos, porém as propostas apresentadas até o momento não foram aceitas por Netanyahu.
Na semana passada, o líder israelense rejeitou publicamente a contraproposta do Hamas, alegando que a trégua nos combates demanda um plano específico e executável, visando a segurança dos cidadãos. A tensão entre Israel e Egito também aumentou, já que o governo egípcio resiste à pressão de abrir a fronteira com Gaza, temendo instabilidade na região do Sinai.
A comunidade internacional, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem manifestado preocupação com o aumento das tensões na região e feito apelos por cessar-fogo e planos para proteção dos deslocados.À medida que os combates seguem em curso, a instabilidade na região permanece como uma questão de preocupação global.