Os ataques focaram intensamente em áreas densamente povoadas, como o campo de refugiados de Nuseirat, onde os primeiros relatórios apontam que ao menos 33 pessoas perderam suas vidas. A situação tem gerado grande clamor internacional, com apelos por um cessar-fogo e intervenções humanitárias. Recentemente, houve tentativas de negociações mediadas no Cairo, Egito, entre os dirigentes dos partidos palestinos Hamas e Fatah, que estavam discutindo a gestão da Faixa de Gaza.
A escalada de violência remonta a 7 de outubro de 2023, quando um ataque coordenado do Hamas contra israelenses, usando foguetes e infiltrados, resultou em um número significativo de mortes do lado israelense, estimadas em cerca de 1,2 mil. Em resposta, Israel iniciou a Operação Espadas de Ferro, que envolveu uma intensa campanha militar, incluindo bombardeios aéreos e um bloqueio completo da Faixa de Gaza. De acordo com as autoridades locais de saúde, o saldo dos ataques israelenses já ultrapassa a alarmante marca de 44,2 mil mortos na região.
A intensidade do conflito e o impacto devastador sobre a população civil geraram condenações em várias partes do mundo e levantaram questionamentos sobre a legalidade e a ética das operações militares israelenses. As consequências dessas ações são profundas, afetando não apenas os diretamente atingidos, mas também levando a um clima de insegurança e desespero que permeia toda a região. A comunidade internacional continua a observar com preocupação enquanto o conflito avança, aguardando soluções que possam trazer alívio para a população afligida de Gaza.