Desde o dia 1º de outubro, Israel intensificou suas operações terrestres contra o Hezbollah, complementando essas ações com bombardeios aéreos. Apesar das perdas significativas, o Hezbollah não apenas continuou a lutar contra as tropas israelenses em solo, mas também intensificou o lançamento de foguetes em direção a Israel. O governo israelense afirma que a principal meta de suas operações é criar condições seguras para o retorno de aproximadamente 60.000 civis que se deslocaram devido aos ataques aéreos e à violência no norte do Líbano.
Em meio a esse cenário de tensão, o deputado libanês Kassem Hashem comentou sobre a ineficácia dos esforços diplomáticos para resolver o conflito. Segundo Hashem, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, não tem logrado influenciar Israel a interromper os bombardeios. Ele declarou que “o que está acontecendo na arena diplomática não pode parar os bombardeios”, enfatizando que apenas as ações diretas dos combatentes libaneses poderiam fazer Israel cessar suas operações militares.
Além disso, o legislador ressaltou as limitações das capacidades defensivas do Líbano, afirmando que confrontos diretos entre o Hezbollah e as forças israelenses são o único meio de impactar o desenvolvimento do conflito. A situação no sul do Líbano se mantém crítica, com a população civil colhendo os efeitos devastadores de um confronto que continua a escalar e a oferecer desafios significativos tanto aos líderes regionais quanto à comunidade internacional. A violência crescente na região levanta preocupações sobre a escalada do conflito e suas consequências para a paz e a segurança no Oriente Médio.