Segundo autoridades americanas sob anonimato, Israel propôs aos EUA um plano para retirar os civis de Rafah, porém a Casa Branca mantém sua posição de que uma ofensiva colocaria em risco os palestinos inocentes na cidade, que atualmente abriga mais de 1 milhão de deslocados devido ao conflito.
Apesar das pressões internacionais, Israel justifica a necessidade da operação para acabar com o grupo terrorista Hamas. O Hamas, por sua vez, reivindicou um ataque que resultou na morte de soldados israelenses, levando o Exército israelense a responder com bombardeios que resultaram em mortes em Rafah.
As negociações por um cessar-fogo entre Israel e Hamas apresentaram avanços nos últimos dias, porém chegaram a um impasse recentemente. A proposta mais recente previa uma interrupção dos combates durante 40 dias e uma troca de reféns entre as partes.
O Hamas pressiona por um acordo que ponha fim à guerra e retire as tropas israelenses de Gaza, enquanto o governo de Israel teme que um cessar-fogo permanente permita que o Hamas se reorganize. O impasse persiste com acusações mútuas de ambas as partes.
Autoridades internacionais, como a CIA, estão envolvidas nas negociações para tentar evitar o colapso do processo. A delegação do Hamas deveria retornar ao Egito para continuar as tratativas, porém a decisão ainda não foi confirmada.
A violência na região já resultou em um elevado número de vítimas, com mortes de ambos os lados, evidenciando a urgência de uma solução para o conflito em Gaza. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e pressionando por um cessar-fogo duradouro e uma solução pacífica para a região.