Essa iniciativa surge em um contexto internacional conturbado, no qual muitos países expressaram disponibilidade para receber os emigantes, embora algumas propostas tenham sido adiadas devido a controvérsias políticas. O interesse por trabalhadores da indústria da construção civil de Gaza foi notado, mas, até o momento, as tentativas de formalizar esse tipo de acolhimento estão paralisadas. Enquanto isso, os que conseguiram deixar a Faixa de Gaza frequentemente se refugiam em nações árabes, embora também haja casos de pessoas que emigraram para locais como Romênia e Itália sem planos de retorno.
O ministro Israel Katz tinha previamente instruído as Forças Armadas a desenvolver um plano abrangente para permitir a saída voluntária dos habitantes de Gaza, com vistas a facilitar a relocação para qualquer parte do mundo. Em fevereiro, Israel anunciou a formação de um escritório especial incumbido da coordenação deste processo de emigração voluntária, que trabalhará em conjunto com outras agências relevantes. A intenção declarada pelo governo é minimizar os impactos humanitários severos que a população de Gaza enfrenta, além de buscar soluções pragmáticas diante da situação desafiadora que a região atravessa. Este plano, embora ambicioso, será acompanhado de perto pela comunidade internacional, que observa de perto os desdobramentos dessa nova fase de deslocamento forçado.