Apesar das acusações frequentes de Israel contra o Irã sobre a busca por armas nucleares, até o momento não houve apresentação de evidências concretas que comprovem tais alegações. O governo iraniano reiteradamente nega as acusações, enfatizando que seu programa nuclear é estritamente pacífico.
Outro ponto destacado na agenda israelense para 2025 é a questão dos reféns mantidos pelo Hamas desde o ataque ocorrido em outubro de 2023. Israel busca a libertação dessas pessoas ou, caso isso não seja possível, a recuperação de seus corpos. Além disso, as ações de Israel no Líbano, visando enfraquecer a influência do Hezbollah na região sul do país, também são previstas pelo dr. Nafaa.
Um aspecto interessante mencionado pelo acadêmico é a possibilidade de Israel buscar uma coalizão mais ampla com os estados do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita, com o objetivo de formar um “novo Oriente Médio” com o apoio dos Estados Unidos e do ex-presidente Trump. Essa estratégia poderia impactar significativamente a geopolítica da região.
Desde a invasão em Gaza em outubro de 2023, passando pela incursão no Líbano em 2024 e a apropriação de territórios sírios após o colapso do governo de Bashar al-Assad no final de 2024, Israel tem demonstrado uma postura assertiva e determinada em relação aos seus interesses na região.
Diante desses desafios e estratégias delineadas por especialistas como o dr. Nafaa, o cenário geopolítico do Oriente Médio permanece complexo e sujeito a mudanças e confrontos que podem influenciar a estabilidade regional e internacional.