De acordo com Katz, essa ação visa não apenas combater os militantes do Hamas, mas também se destina à proteção das cidades israelenses adjacentes à fronteira. Ele comentou ainda que será necessária uma evacuação em larga escala da população civil das áreas que estão em conflito, uma medida que visa reduzir as baixas civis durante os combates.
A situação no território, que abriga cerca de 2,2 milhões de palestinos, se tornou crítica após o rompimento do cessar-fogo. Os ataques aéreos israelenses já resultaram em bombardeios intensos, particularmente na cidade de Rafah, onde dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas. Relatos da mídia de Gaza indicam que os confrontos se intensificaram, com as forças israelenses avançando para o centro e leste da cidade.
Entidades internacionais, incluindo a ONU e organizações humanitárias, expressaram preocupação com a deterioração das condições de vida para os civis. Com o aumento das hostilidades, o Programa Mundial de Alimentos relatou que muitas padarias e serviços de alimentação tiveram que fechar devido à escassez de recursos como combustível e farinha. As reservas atuais de alimentos disponíveis em Gaza tem prazo de validade curto, sugerindo que a crise humanitária deve se agravar nos próximos dias.
Autoridades israelenses justificam as operações como uma necessidade para libertar reféns mantidos pelo Hamas. Entretanto, críticos alertam que as operações militares estão exacerbando a já frágil situação humanitária no enclave, onde o medo e a insegurança dominam o dia a dia da população. Em meio a essa escalada de violência, a comunidade internacional continua a buscar soluções para um conflito que já dura décadas, destacando a urgência de um diálogo pacífico e a restauração das condições de vida dignas para os habitantes de Gaza.
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