O primeiro-ministro do Líbano, Nawaf Salam, manifestou sérias preocupações sobre a situação, caracterizando os bombardeios como uma escalada perigosa, especialmente em um momento que antecede as eleições locais programadas para o próximo sábado. Em um comunicado oficial, Salam destacou que as ações israelenses não intimidarão o Líbano nem o afastarão de seu compromisso de proteger a soberania nacional e seus cidadãos.
O primeiro-ministro também fez um apelo à comunidade internacional, solicitando pressão sobre Israel para interromper a agressão e retirar suas tropas do território libanês, conforme estabelecido na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Ele reforçou a importância de respeitar os acordos de cessar-fogo anteriores, especialmente aquele firmado em novembro do ano passado, que previa a retirada das tropas israelenses até janeiro de 2025. No entanto, a presença militar israelense ainda persiste em várias posições na fronteira, complicando ainda mais a situação.
Embora um cessar-fogo tenha sido acordado após mais de um ano de hostilidades, iniciou-se uma série de ataques regulares por parte do exército israelense em várias áreas do Líbano, incluindo subúrbios de Beirute, com a justificativa de neutralizar potenciais ameaças associadas ao Hezbollah. Essa dinâmica ressalta a fragilidade da estabilidade na região, onde a tensão entre essas duas entidades continua a colocar em risco a segurança e a paz tanto no Líbano quanto em Israel. A comunidade internacional observa com apreensão o desenrolar dos eventos, na expectativa de um diálogo que possa levar a uma solução duradoura para as hostilidades.