Nesta quinta-feira, 26, Israel aumentou a sua ofensiva contra os houthis no Iêmen, lançando uma série de ataques na capital e em outras regiões do país. De acordo com as autoridades israelenses, o objetivo era conter o último grupo apoiado pelo Irã que representava uma ameaça direta.
Aviões de combate de Israel realizaram ataques no aeroporto de San’a e em duas usinas de energia. A justificativa militar é que os houthis utilizam essa infraestrutura para transportar armas e oficiais iranianos para o Iêmen.
“Estamos determinados a cortar esse braço terrorista do eixo do mal do Irã”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante o dia de hoje. Ele reforçou o compromisso de persistir na operação até que a missão seja concluída.
Os houthis tornaram-se um desafio para Israel, não apenas devido à distância geográfica, mas também por serem um inimigo relativamente novo e fora dos principais focos de atenção da inteligência israelense até então, conforme apontam analistas.
A ofensiva israelense contra os houthis no Iêmen levanta preocupações internacionais sobre uma escalada de conflito na região. Observadores temem que a situação possa se agravar e gerar repercussões em outros países do Oriente Médio.
Autoridades internacionais têm pedido moderação e diálogo para resolver o conflito de forma pacífica e evitar uma escalada prejudicial para a estabilidade regional. O impacto dos ataques de Israel contra os houthis no Iêmen continua sendo monitorado de perto pela comunidade internacional.