Israel intensifica ataques aéreos contra Gaza após declaração de Netanyahu para aumentar pressão militar sobre o Hamas.



Israel intensificou nesta quarta-feira seus ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, em um cenário de crescente tensão no conflito com o Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que é hora de “aumentar ainda mais a pressão” militar sobre o grupo islâmico palestino, após mais de nove meses de guerra.

As negociações indiretas para um cessar-fogo e a libertação de reféns continuam paralisadas, com o Hamas se retirando das conversas no domingo. Um líder do movimento denunciou os “massacres” israelenses contra civis desarmados, mas afirmou estar disposto a retomar as negociações caso Israel demonstre seriedade.

O Exército israelense realizou 25 bombardeios em 24 horas, atingindo estruturas militares, infraestrutura terrorista e células terroristas. Netanyahu declarou que o Hamas está sob pressão e enfatizou que é o momento de aumentar a pressão para alcançar a vitória absoluta.

Os bombardeios resultaram em mortes de palestinos, incluindo dois em Rafah e nove em um ataque com drone na Cidade de Gaza. Desde o início do conflito em outubro, o número de mortos e deslocados é alarmante, com mais de 90% da população de Gaza sendo obrigada a se deslocar em algum momento.

Os esforços internacionais para um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito ainda não obtiveram sucesso. O Hamas acusou Israel de não querer chegar a um acordo que encerre a guerra, enquanto as organizações humanitárias alertam para a catástrofe humanitária na região.

Enquanto os Estados Unidos encerraram uma missão militar para entregar ajuda humanitária, Israel enfrenta pressão interna para encontrar uma solução. Familiares de militares cativas em Gaza clamaram por um acordo de paz e pediram ao primeiro-ministro que faça o acordo se tornar realidade. A situação continua crítica e a violência persiste, deixando a população civil à mercê do conflito.

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