A ofensiva foi definida em um comunicado conjunto do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do ministro da Defesa, Israel Katz. De acordo com a declaração, a ação foi provocada por um ataque explosivo atribuído ao Hamas que feriu forças israelenses na região sul da Faixa de Gaza poucas horas antes do bombardeio. Os líderes militares deixaram claro que a eliminação de Saad era uma medida necessária em resposta à crescente violência.
Raad Saad tinha uma posição estratégica dentro da hierarquia do Hamas. Ele era responsável pela divisão que fabrica armamentos e era amplamente reconhecido como um dos arquitetos do ataque em 7 de outubro de 2023, que deu início a um novo ciclo de confrontos na região. A importância de Saad na estrutura militar do grupo é ressaltada pelo fato de que ele era um dos poucos remanescentes da cúpula militar do Hamas, situando-se apenas atrás do atual chefe militar, Izz al-Din Haddad.
O ataque aéreo focou em um veículo que percorria a estrada costeira Rashid, situada em uma área sob controle do Hamas, próxima à linha de cessar-fogo. Relatos enviados por veículos de comunicação palestinos indicam que, além da morte de Saad, quatro pessoas ao todo perderam a vida na ofensiva, enquanto mais de 20 indivíduos ficaram feridos, elevando ainda mais a tensão na região.
Esse incidente não apenas ressalta a continuidade do conflito, como também aponta para a fragilidade do cessar-fogo que havia sido estabelecido entre as partes. As ações recentes de ambos os lados sugerem uma escalada no confronto e uma crescente volatilidade que pode ter repercussões mais amplas para a segurança na região. O ciclo de retaliações e ataques entre Israel e o Hamas parece longe de um desfecho pacífico, e a comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos dessa situação crítica.
