Apesar das acusações frequentes de Israel contra o Irã sobre a intenção de desenvolver armas nucleares, até agora, não foram apresentadas provas concretas que sustentem tais alegações. O governo iraniano refuta essas acusações e defende que seu programa nuclear é voltado exclusivamente para fins pacíficos. Com o panorama de tensões regionais e uma possível escalada de conflitos, a questão nuclear iraniana parece ser uma prioridade para Tel Aviv neste novo ano, com o intuito de evitar que Teerã consiga produzir uma bomba atômica a todo custo.
Além disso, a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, após os ataques de 7 de outubro de 2023, ocupa um lugar de destaque na agenda israelense. A busca por resgatar essas pessoas ou recuperar seus corpos se tornou uma questão de grande relevância para o governo.
O conflito no Líbano também deve continuar a ser uma preocupação significativa, com Israel buscando uma estratégia para desmantelar as operações do Hezbollah, uma organização que apoia as ações de resistência em Gaza. A manutenção de pressão militar sobre o Líbano é vista como um passo necessário para Tel Aviv em sua tentativa de assegurar uma posição de segurança na região.
Por fim, Israel parece inclinado a construir uma nova coalizão com estados do Golfo, como a Arábia Saudita, em um esforço para reformular a geopolítica do Oriente Médio com o suporte dos Estados Unidos e aliados, visando uma abordagem mais unificada contra ameaças percebidas na região. Acompanhar esses desenvolvimentos será crucial, pois as respostas de Tel Aviv podem desencadear uma nova onda de instabilidade ou, pelo contrário, abrir caminho para um novo entendimento político no Oriente Médio.