Os encontros entre as duas partes ocorrerão de forma indireta. Em um evento recente, o Hamas manifestou apoio a um plano de paz proposto pelos Estados Unidos, que incluiu várias condições essenciais. Entre elas, destaca-se a troca dos reféns israelenses, atualmente mantidos pelo Hamas, por milhares de prisioneiros palestinos detidos em Israel. Além deste aspecto, o Hamas também concordou em entregar o controle da governança da Faixa de Gaza a um comitê de especialistas, contando com o respaldo de países árabes e islâmicos. Contudo, uma das principais demandas do grupo é a formação de um Exército Nacional Palestino, o que dificulta ainda mais as negociações.
O plano proposto pelo presidente dos Estados Unidos inclui a liberação dos reféns em um prazo de até 72 horas após o acordo. Este plano abrange ainda a implementação de um cessar-fogo, a retirada de tropas israelenses e a possibilidade de anistia para membros do Hamas que decidirem abandonar a violência. O acordo também prevê que o território seja administrado por um comitê palestino sob supervisão internacional.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, expressou otimismo quanto à possibilidade de libertação dos reféns nos próximos dias e revelou que uma equipe de negociadores já está em solo egípcio para facilitar as discussões. Entretanto, existem alertas sobre os riscos envolvidos, já que há uma contribuição significativa do envolvimento do governo americano, especialmente com a participação de Jared Kushner, influente ex-conselheiro de Trump.
A situação na Faixa de Gaza continua volátil, com relatos de bombardeios mesmo em meio a negociações. Apesar da ordem de cessar-fogo, explosões foram relatadas em diversas áreas, levantando preocupações sobre a eficácia do acordo e a segurança civil na região. O cenário continua a exigir atenção internacional e esforços conjuntos para se chegar a uma resolução pacífica duradoura.
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