De acordo com informações do exército israelense, nos últimos dois dias foram realizados mais de 350 ataques aéreos contra alvos estratégicos na Síria, visando impedir que armamentos importantes fossem utilizados por grupos extremistas que têm ganhado espaço no país. Os ataques teriam atingido cerca de 130 instalações militares sírias, incluindo depósitos de armas, estruturas militares e posições de tiro.
Além disso, a marinha síria também foi alvo das operações israelenses, com dois ataques a instalações onde 15 navios estavam atracados. As ações militares de Israel na Síria tiveram início logo após a queda de Assad, com tropas sendo enviadas para ocupar regiões estratégicas nas Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde a década de 1960.
A justificativa oficial para a atuação militar em território sírio foi a necessidade de garantir a segurança de Israel frente à ascensão de grupos jihadistas na região. Entretanto, há relatos de que os ataques israelenses se estenderam para áreas distantes da fronteira, chegando próximo à capital Damasco.
A operação militar de Israel na Síria tem gerado controvérsias e críticas da comunidade internacional, que teme um agravamento do conflito na região. A tensão entre Israel e a Síria é antiga e a ação militar israelense em território sírio levanta preocupações sobre o potencial de um confronto mais amplo na região do Oriente Médio.
Portanto, é fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação e as possíveis repercussões geopolíticas que poderão surgir a partir das ações de Israel na Síria. A estabilidade da região está ameaçada e medidas diplomáticas e de resolução de conflitos serão essenciais para evitar uma escalada de violência e instabilidade na região.