A situação no sul do Líbano é tensa, especialmente após a declaração de um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos em 27 de novembro de 2024, que interrompeu meses de conflitos entre as forças israelenses e o Hezbollah. Contudo, mesmo após a trégua, as operações israelenses não cessaram. A FDI continuou a realizar incursões em território libanês, atacando alvos estratégicos e realizando reconhecimento aéreo em cidades como Beirute, além de monitorar as vilas nas proximidades da fronteira.
Essa descoberta ocorre em um contexto de crescente preocupação com as atividades do Hezbollah, que, segundo Israel, tem utilizado instalações civis para armazenar armamentos e equipamentos bélicos. O uso de prédios civis para fins militares é um ponto de contention não apenas em Israel, mas também no debate internacional sobre as regras de engajamento em zonas de conflito, onde populações civis ficam expostas a operações militares.
O arsenal encontrado pelas FDI inclui mísseis Burkan e morteiros, indicando que o Hezbollah pode estar se preparando para uma escalada no conflito. O governo de Israel vê essas ações como ameaças diretas à sua segurança nacional e justifica suas operações como uma resposta necessária a essa infraestrutura militar.
Enquanto as partes buscam uma solução duradoura para o confronto que já se arrasta por décadas, a cada dia cresce a ansiedade em relação ao futuro da região, que continua marcada por instabilidades e confrontos frequentes. A situação no Líbano é um claro reflexo das complexas dinâmicas políticas e sociais do Oriente Médio, onde alianças e hostilidades se transformam rapidamente, afetando milhões de civis que anseiam por paz e segurança.