O ataque ao Al-Awda veio após um bombardeio noturno em um outro hospital, o Kamal Adwan, onde explosivos deixaram pelo menos 20 feridos, incluindo pacientes e membros da equipe médica. Hussam Abu Safiya, diretor do Kamal Adwan, denunciou que dois robôs militares explodiram nas proximidades da unidade, e fez um apelo urgente por intervenção da comunidade internacional, descrevendo a situação como “extremamente horrível”.
Esses eventos são um desdobramento de um contexto de hostilidades que se intensificaram desde 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas atacaram civis e militares israelenses, resultando na morte de cerca de 1.200 pessoas do lado israelense e mais de 45.000 do lado palestino. Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) implementaram ataques aéreos a alvos civis e um bloqueio total da Faixa de Gaza, restringindo acesso a água, eletricidade, combustíveis, alimentos e medicamentos. Essa mistura de violência tem gerado um grande número de mortes e um retorno a condições humanitárias críticas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia também manifestou preocupação com a escalada do conflito, instando ambas as partes a cessarem as hostilidades e buscando uma solução baseada na formulação de dois Estados, como proposto pelo Conselho de Segurança da ONU. A situação em Gaza continua a atrair a atenção global, com apelos por paz e proteção a civis em meio a um cenário de crescente desespero. A dinâmica do conflito israelense-palestino permanece tensa, e a comunidade internacional observa atenta enquanto a violência persiste.