Israel bombardeia hospitais no Líbano e causa mortes de profissionais da saúde – Ministro denuncia ataques indiscriminados e violações aos direitos humanos.

Recentemente, o Líbano tem sido alvo de intensos bombardeios israelenses, resultando em devastação e tragédia para a população local. Segundo o ministro da saúde do Líbano, Firass Abiad, 55 hospitais foram atingidos nos últimos 12 meses, sendo 36 alvos diretos, o que levou ao fechamento de oito unidades. Além disso, 163 socorristas e profissionais de saúde perderam suas vidas, e outros 272 ficaram feridos. Um cenário de destruição e dor se instaurou nas instalações de saúde libanesas, evidenciando uma situação de extrema gravidade.

Em meio a esse contexto de conflito, um episódio chocante marcou a cidade de Hasbaya, no sul do Líbano. Um ataque israelense atingiu uma pousada que abrigava jornalistas, resultando na morte de três profissionais de imprensa e em diversos feridos. As vítimas, ligadas a uma emissora pró-Irã e a um veículo do Hezbollah, acusaram Israel de mirar deliberadamente o prédio, em um evento que ainda aguarda resposta das autoridades israelenses.

Além disso, a Agência de refugiados da ONU, Acnur, relatou que ataques aéreos israelenses destruíram uma passagem que era utilizada por refugiados libaneses para escapar do país em direção à Síria. Enquanto Israel justificou a ação como forma de impedir o trânsito de armas pelo Hezbollah, a população civil do Líbano sofre com as consequências desses confrontos.

Em Israel, a violência também deixou sua marca, com ataques do Hezbollah resultando na morte de uma mulher e um adolescente em Majd al-Krum, na região da Galileia. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, a escalada de violência culminou em um ataque israelense a um hospital, deixando um rastro de destruição e morte, especialmente entre mulheres e crianças.

Diante desse cenário desolador, organizações internacionais como o Unicef denunciaram a situação precária das crianças palestinas em Gaza, que estão impedidas de receber tratamento de emergência. A falta de acesso a cuidados médicos adequados coloca em risco a vida de várias crianças, em um contexto de violência e conflito que parece longe de encontrar uma solução pacífica. A comunidade internacional, portanto, aguarda ansiosamente por um desfecho que possa trazer alívio e esperança para essa região assolada pela guerra.

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