De acordo com relatos do diretor do hospital, Hussam Abu Safiya, os robôs militares explodiram nas proximidades da instituição médica, o que levantou um clamor internacional por uma intervenção para lidar com a “situação grave e horrível” que se desenrola. Além disso, há informes de que o ataque se soma a uma estratégia mais ampla onde Israel também estaria utilizando tanques e drones contra hospitais que abrigam cerca de 400 civis, incluindo recém-nascidos em incubadoras.
Este ataque ocorre em um contexto de escalada violenta que teve início em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas realizaram um ataque que resultou na captura de mais de 200 reféns e em cerca de 1.200 mortes do lado israelense. Desde então, as Forças de Defesa de Israel adotaram uma postura retaliatória, intensificando os bombardeios a alvos civis e implementando um bloqueio total na faixa de Gaza, que obstrui o acesso a água, eletricidade, alimentos e medicamentos. Essa ação resultou em um número alarmante de mortos, com mais de 45.000 pessoas perdendo a vida do lado palestino em consequência dos confrontos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia fez um apelo para que as hostilidades cessem, argumentando que a estabilidade na região só poderá ser alcançada por meio de um acordo que respeite a criação de dois estados, conforme estabelecido nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU. O ambiente humanitário se deteriora rapidamente, e as apelações por paz e assistência humanitária tornam-se cada vez mais urgentes. Este episódio do ataque ao hospital exemplifica o sofrimento generalizado e a piora da crise de saúde pública que afeta os civis em Gaza, ressaltando a necessidade de atenção e ação imediatas da comunidade internacional.