Israel aprova cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns após acordo mediado por Trump; Netanyahu destaca apoio fundamental do governo dos EUA.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou um passo significativo na busca por um cessar-fogo em Gaza, com a aprovação da primeira fase de um acordo mediado pelos Estados Unidos. A proposta foi implementada na sequência de intensos conflitos, e o atual entendimento visa não apenas a suspensão das hostilidades, mas também a liberação de reféns.

Netanyahu, em uma declaração feita através da plataforma social X, destacou a importância do acordo: “O governo acaba de aprovar o marco para a libertação de todos os reféns, tanto os vivos quanto os mortos.” Essa afirmação reflete a urgência e a tensão presentes na situação, marcada por perdas significativas de vidas desde o início dos confrontos.

O acordo foi formalizado após negociações realizadas no Cairo, onde representantes de Israel e do Hamas selaram o compromisso que prevê a retirada das Forças de Defesa de Israel (FDI) da Faixa de Gaza 72 horas após a assinatura. Em contrapartida, o Hamas se comprometeu a libertar todos os reféns, um movimento que muitos consideram crucial para reduzir as tensões e iniciar um caminho rumo à paz.

A reunião do gabinete israelense não contou apenas com os ministros, mas também incluiu figuras chave do governo americano, como Steve Witkoff, enviado especial do presidente Donald Trump para o Oriente Médio, e Jared Kushner, genro do presidente. A presença desses representantes sublinha o papel ativo dos Estados Unidos nas negociações, que têm como objetivo estabelecer uma trégua duradoura na região.

Netanyahu enfatizou a importância desse acordo: “Estamos em um momento crucial. Nos últimos dois anos, lutamos para alcançar nossos objetivos de guerra”, referindo-se às operações em Gaza. As estatísticas são alarmantes: desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, Israel registrou mais de 67 mil mortos e cerca de 170 mil feridos. Em contrapartida, em Israel, aproximadamente 1.139 pessoas perderam a vida, e cerca de 200 foram sequestradas, ressaltando a gravidade da situação e a necessidade urgente de uma resolução pacífica.

Este momento histórico representa uma esperança para muitos, mas ainda há muito a ser feito para restaurar a paz e a estabilidade na região. A continuidade do diálogo e o compromisso de ambas as partes serão fundamentais para evitar que novas tragédias ocorram.

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